Meu Primeiro Amor

Eu tenho saudades dos tempos em que corria sem medo de me machucar e quando caia, chorava, mas logo sorria e voltava a brincar. Tenho saudades da minha infância onde nada habitava meu peito e eu não sabia o que era sentir o amor. Hoje sei e como sei. E por saber, sinto medo de me machucar. O amor se alojou em meu peito e fez uma bagunça tão grande ao trazer junto um tanto de sentimentos que eu não conhecia. E quando essa bagunça acabar e eu descobrir que tudo aquilo é eterno, sinto medo da rejeição e quando eu quiser correr e cair, vou acabar jogado no chão, sem ninguém para esticar a mão. Porém, as palavras amorosas são tão aconchegantes, fazem tão bem aos meus ouvidos, que é impossível recusá-lo dentro de mim. Eu simplesmente não quero me importar com o medo, nem com o cair, quero apenas vivê-lo e sentí-lo pulsar cada vez mais forte. Quero vivê-lo em cada instante de felicidade e tristeza. E sei que se um dia ele for embora e aqueles velhos tempos voltarem, a saudade que sentirei do amor será maior e mais dolorosa. Então, eu simplesmente esqueço todos os males, todas essas saudades bobas e o puxo para dentro da minha vida. Farei tudo por esse amor, lutarei com todas as minhas forças e sei que serei recompensado com a mais plena felicidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário